A Casa da Madrinha é uma casa onde, no passado, se misturaram histórias de livros com lições de vida.
Nesta casa, onde o João e a Mariazinha contaram outrora tantas e tão repetidas histórias, com um sabor a mel e a fruta madura, outras tantas se reinventam e preenchem o sótão plano do monte tão coladinho ao céu.

Quarto Camões
Camões mostra ao homem, como jamais alguém o fez, como o desejo, o sonho, o querer, podem fazê-lo ultrapassar todos os obstáculos e chegar, ainda que numa minúscula e frágil caravela, ao mais elevado e divino patamar.
Quarto Sophia Mello Breyner
Na Casa da Madrinha lembramos Sophia. Com ela [Sophia (de Mello Breyner)] tocamos o céu e comungamos a plenitude do eterno e imenso azul divino.
Quarto António Gedeão
Na terra está a origem das grandes árvores, da mesma forma que nas crianças, na simplicidade, na natureza e no sonho está a fonte da maior filosofia e sabedoria, como quer Gedeão.
Quarto Miguel Torga
Torga ensina-nos o amor à terra-mãe, à natureza simples na sua beleza e na sua força brutal. Ensina-nos a vermos nela o nosso início e o nosso fim, tirando dela eternas lições, de vida, de esperança, de amor.
Quarto Fernando Pessoa
Pessoa é múltiplo, vários nele só. Atingiu a lucidez máxima com Alberto Caeiro, seu “eu” desprendido de razão, mais próximo do viver. E viver implica apreciar o desabrochar espontâneo, o florir, sentir o quão divinizada está a natureza para o ser humano.